domingo, 20 de fevereiro de 2011

Santos - Bi-Campeão Mundial


Coube aos bravos jogadores santistas, jogando no estádio do Maracanã (RJ) sem a presença do seu melhor jogador, o Rei Pelé - que estava contundido -, escrever com sangue e muita luta uma vitória dramática e heróica na página dourada do livro de sua gloriosa existência. O Santos bateu o time italiano do Milan, comandado por Trapatonni e pelo brasileiro Amarildo.

O resultado apertado refletiu bem o grau de dificuldade que teve o time santista para conquistar o seu segundo título de Campeão Mundial Intercontinental. Após perder o primeiro jogo na Itália pelo placar de 4 a 2, o Alvinegro recuperou-se brilhantemente ao vencer, pelo mesmo resultado, a segunda partida, provocando a terceira e decisiva peleja, também em gramados brasileiros.


O tento solitário Alvinegro foi marcado pelo lateral-esquerdo Dalmo Gaspar, aos 25 minutos da etapa inicial, cobrando uma penalidade máxima, sofrida pelo atacante Almir, o Pernambuquinho.

Juan Brozzi, o árbitro argentino, expulsou, por reclamação, o zagueiro italiano Maldini, logo após o mesmo ter cometido a penalidade máxima. E ainda no primeiro tempo, já nos acréscimos, foi a vez de ser expulso também o lateral-direito santista Ismael, por desferir uma violenta cabeçada no ex-botafoguense Amarildo.

Naquele distante sábado, 16 de novembro de 1963, perante 120.421 espectadores, o Alvinegro Praiano sagrou-se bicampeão mundial interclubes, vencendo o onze italiano com: Gilmar; Ismael, Mauro, Haroldo e Dalmo; Lima e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Almir e Pepe. O técnico santista era Luís Alonso, o inesquecível Lula. Já se vão mais de 40 anos de saudosa e nostálgica recordação, gravada para sempre na parede da memória dos felizes torcedores santistas, que não esquecerão jamais aquele sábado primaveril memorável.

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